SIFO – Síndrome Fúngica uma epidemia silenciosa
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O supercrescimento fúngico ou síndrome fúngica (SIFO) está bem perto de ser uma epidemia nos dias de hoje e é responsável por muitas doenças crônicas.
Os sintomas são vários e podem ser tão sérios até o ponto de incapacitar a pessoa afetada.
O que é SIFO?
As pessoas que sofrem desta condição muitas vezes passam por vários médicos e acabam sendo diagnosticadas como hipocondríacas ou como tendo problemas psiquiátricos, antes de descobrirem o que realmente têm.
Isto acontece porque a maioria dos médicos não foi treinado para diagnosticar esta condição.
O supercrescimento fúngico (SIFO) mais comum é o da Candida Albicans, que é uma levedura que ocorre naturalmente no corpo humano, vive em harmonia com uma variedade de outros microrganismos e desempenha algumas funções importantes.
O problema começa quando algo perturba o equilíbrio do microbioma, permitindo que o organismo de leveduras se prolifere e assuma todos os microrganismos saudáveis.
Uma vez que este organismo resistente prolifera no corpo, ele inicia muitas doenças, condições e síndromes comuns.
Principais Sinais e Sintomas do SIFO
Alguns dos sintomas mais frequentes da supercrescimento fúngico são:
- Gás abdominal e inchaço;
- Cefaléias e enxaquecas;
- Fadiga excessiva;
- Desejo de consumir álcool;
- Desejo de consumir doces;
- Ansiedade;
- Vaginite;
- Coceira retal;
- Incapacidade de pensar claramente ou concentrar;
- Hiperatividade;
- Alterações de humor;
- Diarreia;
- Constipação;
- Coceiras;
- Acne;
- Eczema;
- Depressão;
- Sinusite;
- Síndrome pré-menstrual;
- Tontura;
- Memória fraca;
- Tosse persistente;
- Dores de ouvido;
- Falta de apetite sexual;
- Fraqueza muscular;
- Irritabilidade;
- Dificuldades de aprendizagem;
- Sensibilidade a fragrâncias;
- Sensibilidade a produtos químicos;
- Prejuízo cognitivo;
- Clamídia;
- Pé de atleta;
- Dor de garganta;
- Indigestão;
- Refluxo ácido;
- Dor crônica.
O super crescimento fúngico (SIFO) pode andar de mãos dadas com uma intoxicação por mofo – os esporos inalados do mofo podem favorecer um ambiente para o crescimento fúngico de várias espécies.
Então diante dos sinais e sintomas, averiguar a situação da sua casa, escritório ou local de trabalho, pode ser parte da investigação da síndrome fúngica.
Uma das formas mais conhecidas é a infecção por levedura vaginal, mas o crescimento excessivo de levedura é considerado um dos principais contribuintes no:
- alcoolismo;
- transtornos de ansiedade;
- asma;
- síndrome do intestino irritável;
- doença de Addison;
- sensibilidades químicas múltiplas;
- doença de Crohn;
- autismo;
- síndrome da fadiga crônica;
- síndrome do intestino permeável;
- TPM;
- endometriose;
- fibromialgia;
- prostatite;
- transtorno do déficit de atenção;
- esclerose múltipla;
- asma;
- alergias alimentares;
- dor muscular e articular;
- depressão clínica;
- infecções do trato urinário repetidas;
- desequilíbrios hormonais;
- enxaquecas;
- distúrbios digestivos;
- psoríase;
- lúpus;
- dor crônica;
- síndrome de Tourette;
- vulvodínia;
- artrite reumatoide;
- doença do mofo;
- síndrome de ativação dos mastócitos e muito mais.
Os sintomas do supercrescimento fúngico podem variar de uma pessoa para outra e podem afetar sistemas diferentes.
Num dia você pode experimentar sintomas no sistema musculoesquelético e no dia seguinte no sistema digestivo, por exemplo.
O cérebro é o órgão que é mais frequentemente afetado pelos sintomas do SIFO, mas ele também tem efeitos negativos profundos sobre os seguintes sistemas:
- digestivo;
- nervoso;
- cardiovascular;
- respiratório;
- reprodutivo;
- urinário;
- endócrino;
- linfático e musculoesquelético.
Muitas pessoas que negativo para SIBO (supercrescimento bacteriano no intestino delgado) muitas vezes possuem Supercrescimento fúngico (SIFO).
Mas, as duas condições também podem andar juntas!
Exames para o diagnóstico correto
É melhor encontrar um médico com uma formação holística de saúde, que tenha uma compreensão completa dos sintomas do supercrescimento fúngico e seu impacto na saúde.
Este profissional saberá pedir os melhores exames para identificar os tipos de fungos e também indicar os melhor remédios e nutracêuticos que combaterão o SIFO.
Há uma variedade de testes que podem ser feitos:
- Exames abrangentes de fezes;
- Exames de sangue;
- Análise de células sanguíneas vivas, que ajudarão no diagnóstico e tratamento.
Um exame Abrangente de fezes pode identificar os tipo de fungos, já que apesar de ser o mais comum, não é só a candida albicans que pode causar disbiose fúngica, mas outras espécies de fungos como: Fusarium oxysporum, Aspergillus fumigatus, Trichosporon spp, Penicillium marneffei, Rhodotorula mucilaginosa entre outros.
O exame indicando a espécie, também indicará os melhores remédios e nutraceuticos que combate esse supercrescimento.
Como em um antibiograma de bactérias, que lhe dá a cepa e os antibióticos que a combatem.
Principais Causas e Tratamentos
As principais causas do supercrescimento fúngico são:
- Uma dieta rica em açúcar e alimentos refinados;
- Uso excessivo de inibidores da bomba de prótons (Prazóis);
- Uso de drogas imunossupressoras;
- Diabetes;
- Colecistectomia e Colectomia;
- Falta de ácido estomacal;
- Uso excessivo de antibióticos.
Se você tiver que tomar um antibiótico, tome sempre um probiótico com lactobacilus acidophilus durante o tratamento para manter as bactérias saudáveis presentes em seu corpo.
É extremamente importante eliminar açúcares e alimentos refinados para reduzir o crescimento excessivo.
Até mesmo frutas e alimentos com alto teor de carboidratos podem precisar ser eliminados e reintroduzidos na dieta mais tarde à medida que você melhora.
A maioria das pessoas com crescimento excessivo de levedura também tem deficiências nutricionais e corrigir estas deficiências pode ajudá-las.
Algumas das abordagens de saúde natural mais eficazes e populares usadas no tratamento dos sintomas do supercrescimento fúngico incluem:
- artemisinina e berberina;
- ácido caprílico;
- óleo de orégano;
- óleo de alho;
- extrato de semente de toranja;
- extrato de uva Ursi;
- prata coloidal;
- Pau d’arco;
- Bitter melon;
- Própolis;
- Unha de gato;
- Zedoaria.
Muitas vezes podemos sim usar medicações que auxiliam no tratamento.
A Nistatina é um medicamento atóxico que não é absorvida pela corrente sanguínea e é muito útil contra fungos na boca e no trato gastrointestinal.
Também pode ser usado como ducha, se você estiver sentindo coceira vaginal causada por fungos.
Também é essencial manter seu ambiente doméstico saudável e não tóxico.
Além disso, os produtos químicos enfraquecem o sistema imunológico e se o sistema imunológico está fraco, as leveduras se proliferam.
Assim, manter sua casa livre de mofo e de produtos químicos, usando materiais de limpeza e produtos de higiene pessoal não tóxicos e naturais ajudará seu sistema imunológico a ficar mais forte e a combater a proliferação fúngica.
MATERIAIS EXTRAS
VÍDEO – Os fungos podem estar dominando você – Conheça a Síndrome fúngica
VÍDEO – Doença do MOFO! Entenda o problema
VÍDEO – Micose de unha – Tratamento caseiro – Dr. Alain Dutra
02 – Artigos relacionados
- Toxicidade pelo Mofo – Uma doença ambiental negligenciada
- Vermes e parasitas – A surpreendente verdade, amigos ou inimigos?
03 – Fontes e referências
- https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25786900
- https://drruscio.com/everything-need-know-sifo-small-intestinal-fungal-overgrowth/
Obrigada Dr por compartilhar conhecimento. O Sr é fera 😊👏👏