Deficiência de vitamina D – Esse hormônio é fundamental até o fim da vida
Índice do Artigo
A vitamina D é um hormônio fundamental em muitas funções no corpo:
- Saúde óssea
- Função cardiovascular
- Imunidade contra infecções
- Doenças autoimunes
- Diversas e doenças como o câncer
- Saúde da pele e intestinal
- Na saúde cognitiva / mental
Deficiência de vitamina na infância
Pesquisas tem mostrado que crianças com deficiência de vitamina D têm maior probabilidade de desenvolverem doenças na fase jovem e adulta como diabetes tipo 1, depressão, esquizofrenia, esclerose múltipla, artrite reumatoide entre outras doenças autoimunes.
Quando uma criança nasce com deficiência de vitamina D, sua saúde pode ser significativamente afetada de várias maneiras se não for corrigida.
Inclusive uma deficiência grave de vitamina D na gravidez pode trazer sequelas sérias para a criança como o raquitismo, asma, autismo e problemas de desenvolvimento.
Dados sobre deficiência na infância
Nos últimos cinco anos, o número de crianças com deficiência de vitamina D aumentou mais de 200%, de acordo com um estudo encomendado pela campanha de conscientização pública do Reino Unido.
Assustadoramente também temos a crescente de que, uma em cada seis crianças, tem algum tipo de deficiência no desenvolvimento, variando de comprometimentos de fala e linguagem a deficiências intelectuais mais graves: incluindo autismo e paralisia cerebral.
E existem perspectivas desse número aumentar drasticamente se nada efetivo for feito para impedir.
Importância da Vitamina D desde a infância
A vitamina D desempenha um papel essencial no desenvolvimento neurológico e na regulação genética.
Mais de 2.700 genes são afetados pela ação da vitamina D, e esse hormônio regula a expressão de outros 200 genes.
Ainda mais, a sua deficiência durante a gravidez está associada a efeitos adversos para o bebê, incluindo um risco aumentado de autismo.
Ensaio clínico
Essa evidência levou os pesquisadores a realizarem um ensaio clínico randomizado, para avaliar os efeitos da suplementação de vitamina D no autismo em crianças.
Após quatro meses, a suplementação de vitamina D melhorou significativamente as principais manifestações do TEA, que incluem irritabilidade, hiperatividade, retirada social, comportamento estereotipado e discurso inadequado, e o grupo placebo não experimentou melhorias significativas.
As crianças que receberam a suplementação tiveram maior consciência cognitiva, consciência social e cognição social em comparação com aquelas que receberam apenas o placebo.
A suplementação de vitamina D acima disso, diminuiu significativamente os movimentos repetitivos de mão, ruídos aleatórios, saltos e interesses restritos.
Além disso, eles descobriram que muitos médicos e pais tinham uma “preocupante falta de conhecimento” sobre a importância da vitamina D para a saúde das crianças.