Óleos essenciais: Como usar na pele e os cuidados necessários para crianças e idosos
Hoje se fala muito sobre óleos essenciais, mas será que você conhece os cuidados para idosos, crianças e pessoas com pele sensível?
Também vamos falar sobre como diluir os óleos essenciais nos óleos carreadores mesmo que você não tenha pele sensível.
Acompanhe o artigo ou assista ao vídeo e aprenda mais sobre isso.
Esse é o oitavo artigo de uma série sobre óleos essenciais. Se você não sabe muito sobre esse assunto e quer saber mais sobre esse Mundo fascinante, assista aos outros vídeos da série.
Quando a gente fala do uso dos óleos essenciais na pele, no caso de crianças e idosos, e também em pessoas com pele sensível, é sempre necessário o carreamento, ou seja, misturar o óleo essencial com outro óleo que serve de meio de dispersão do óleo principal.
Assista ao vídeo “Como usar os óleos essenciais”.
Existe uma tabela de proporções, que explica melhor a diluição utilizada em cada tipo de tratamento.
Mas como usar essa tabela?
Na parte inferior da imagem esses frascos representam o volume de óleo carreador, que pode ser por exemplo, óleo de coco ou de amêndoas.
Então você pode ver que tem desde 200 ml até 1 ml de volume, dependendo de quanto de óleo você vai diluir e deixar pronto para o uso.
Digamos que você quer seguir a diluição de 2% que seria apropriada para pele sensível e idosos. Se você vai diluir em 30 ml de óleo de coco que será o carreador, precisa pingar 12 gotas do concentrado.
Se fosse 1% seriam 6 gotas e assim por diante.
Apesar de que alguns óleos essenciais poderem teoricamente ser usados puros na pele, não recomendo essa forma de uso para pessoas que não tenham boa experiência nesse assunto, mesmo que não sejam pessoas sensíveis, idosos e crianças; porque sabemos de casos de pessoas que usaram esses óleos sem diluição, ou seja, sem uso de carreador e desenvolveram sensibilidades permanentes.
Realmente não vale a pena o risco.
Diluir adequadamente os óleos essenciais não apenas ajuda a proteger seu bem-estar, mas também pode ajudar a economizar dinheiro.
Nas palavras de Marge Clark, que já publicou livro sobre o assunto, ela percebeu que a sensibilização pode ser para sempre.
Anos atrás, ela leu livros dizendo que o óleo de lavanda poderia ser usado puro (ou seja, não diluído). Ela usou essa forma pura do óleo de lavanda na pele danificada, e, consequentemente, criou uma reação de sensibilidade.
Hoje, quase duas décadas depois, se ela entrar em contato com a lavanda de qualquer forma, vai iniciar imediatamente uma nova reação de dermatite de contato que pode levar meses para cicatrizar.
É sempre interessante fazer um teste na primeira vez que você usa um óleo essencial na pele junto com o óleo carreador, para saber como reage, porque pode ter a pele sensível e ter reações indesejadas.
Você pode fazer esse teste na região da pele dos antebraços.
Se tiver alguma sensibilidade, uma opção é aplicar na pele das plantas dos pés, porque essa pele é mais grossa e a absorção é boa.
Ou seja, se você precisa usar um óleo essencial na pele e tem sensibilidade na região que quer tratar, pode optar por aplicar nas solas dos pés, porque por aí a absorção também vai acontecer. Mesmo aplicando longe da região que está tendo problemas vai continuar fazendo efeito, porque é absorvido e distribuído no corpo todo.
Sempre trate os óleos essenciais com o mesmo cuidado que teria com o uso de medicamentos.
Você não precisa ter medo ou evitar os óleos essenciais. Certamente não estou aqui tentando assustar ninguém para que deixe de aproveitar todos os benefícios que a aromaterapia oferece.
Eles podem ser uma bênção incrível dentro de um estilo de vida saudável e integrativo.
Lembre-se, no entanto, que ao trabalhar com óleos essenciais, menos é mais.
Dilua os óleos essenciais adequadamente antes de usar sobre a pele e tome muito cuidado com óleos com maior probabilidade de causar irritação e sensibilização.
Lembre-se de que mesmo se você estiver usando um ou mais óleos essenciais não diluídos e até o momento não teve nenhum problema, isso não garante que você não vai desenvolver sensibilização com exposições repetidas.
A diluição adequada é sempre recomendada.