Como usar os óleos essenciais? Confira as formas de uso
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Hoje se fala muito sobre óleos essenciais, mas será que você conhece as formas de uso recomendadas?
São basicamente três as formas de uso.
Acompanhe o artigo ou assista ao vídeo até o final e aprenda tudo sobre isso.
Esse é o quarto artigo de uma série sobre óleos essenciais.
Se você ainda não assistiu assista os outros vídeos da série, confira aqui
Como usar os óleos essenciais? – Formas de uso
Os óleos essenciais podem ser misturados no shampoo, cremes e loções, mas se tratando de usos terapêuticos, normalmente nós temos três formas de uso, entre elas:
- o uso aromático
- o uso tópico
- o uso interno
O uso aromático é quando se respira ou inala o óleo vaporizado através de um aparelho difusor.
O uso tópico é quando o óleo é aplicado diretamente na pele.
E o uso interno é quando se pinga debaixo da língua ou se toma diluído na água.
É importante entender que nem todos os óleos podem ser utilizados das três formas.
Alguns se usam somente da forma aromática, outros de forma aromática e tópica e outros das três formas.
Como usar os óleos essenciais? Exemplos de uso
As vezes quando você muda a forma de utilização também muda o benefício a sua saúde.
Como exemplo temos o óleo de hortelã pimenta, que quando usado aromaticamente, ou seja na forma inalada, ele abre as vias respiratórias; já quando usado diretamente sobre a pele ou na forma tópica, ele proporciona um relaxamento e tira dores e cansaços musculares.
Esse mesmo óleo pode ser usado internamente, duas gotas diluídas em um copo de água, nesse caso haverá a melhora do sistema digestivo.
Então de acordo com a forma de uso os efeitos serão diferentes e isso confunde muito as pessoas.
Não basta só saber quais são os benefícios de cada óleo mas também pesquisar qual é a forma de uso indicada para cada um desses benefícios.
01 – Uso aromático
Vamos falar um pouco mais sobre o que significa usar aromaticamente um óleo essencial. como já disse, significa inalar esse óleo que pode ser através do uso de um difusor.
Mas existem formas mais simples também, como ficar simplesmente cheirando o frasco por alguns minutos ou espalhar algumas gotas na mão e ficar inalando através das mãos unidas na forma de concha.
No caso do óleo de lavanda, se o uso for para ajudar a dormir, você pode pingar uma gotinha na fronha do travesseiro.
A aromaterapia é uma ciência que se baseia no reequilíbrio das emoções através do uso de aromas específicos dos óleos essenciais.
As moléculas voláteis dos óleos, que evaporam na temperatura ambiente, através do ar entram em contato com a mucosa do nariz e os neurônios olfativos e são percebidas como odores.
Os neurônios vão mandar uma mensagem ou estímulo nervoso através do bulbo olfatório até uma estrutura que fica no meio do cérebro chamado sistema límbico.
Essa estrutura cerebral é um dos grandes responsáveis pelas emoções. O sistema límbico vai liberar diversos neurotransmissores que podem gerar uma sensação de tranquilidade e de paz, ou ainda calma, entusiasmo e perdão, dependendo do óleo utilizado.
02 – Uso tópico
Já em se tratando do uso tópico, ou sobre a pele, podemos utilizar o óleo essencial puro ou misturado com outro óleo como o óleo de coco ou amêndoa, que nesse caso são chamados óleos carreadores.
Normalmente é mais interessante usar o óleo carreador para facilitar o espalhamento sobre áreas grandes de pele, porque o óleo essencial é muito concentrado e poucas gotas são necessárias.
O óleo carreador também vai ajudar a aumentar o aproveitamento do óleo essencial, porque as moléculas voláteis vão ficar presas na gordura e não vão se dispersar pelo ambiente, aumentando assim a sua absorção pela pele.
03 – Uso interno
A terceira forma é a utilização interna, ou seja, ingerir o óleo.
Não é todo óleo essencial que é apropriado para a ingestão interna, esse é o primeiro ponto.
Muita atenção quanto a isso, por exemplo o wintergreen não pode ser ingerido.
Como exemplo de óleo que pode ser ingerido temos o óleo de limão, o de laranja, o de cravo, o de canela e o de hortelã pimenta.
Porém mesmo esses óleos supostamente comestíveis precisam ter uma certificação específica chamada CPTG que permita a sua ingestão, porque passaram por vários testes de qualidade.
E pasmem, existem alguns óleos essenciais que podem ser usados na alimentação, na culinária ou gastronomia, sempre com muito cuidado porque só podem ser óleos certificados para esse fim, e lembrando que são muito concentrados e por isso que se tem que tomar alguns cuidados usando sempre quantidades bem pequenas.
Eles podem ser utilizado quando o alimento quente estiver a ponto de servir, ou em molhos e misturas frias, para aproveitar a totalidade dos benefícios dos compostos aromáticos.