Ômega 6 e Ômega 3 – A importância do equilíbrio entre eles

Ômega 6 e Ômega 3 – A importância do equilíbrio entre eles

Certamente você já ouviu falar de ômega 6 e ômega 3, certo?

Durante décadas, fomos levados a acreditar que toda a gordura é ruim, e uma dieta com baixo teor de gordura é o melhor caminho a percorrer se alguém quiser permanecer saudável.

ômega 3 e ômega 6
ômega 3 e ômega 6

Mas, você sabia que seu cérebro é feito, 65% de gorduras! Precisa dizer algo mais?

Se não tiver gordura de qualidade na sua alimentação o seu cérebro não vai funcionar direito.

Benefícios das gorduras boas

  1. Pessoas com dificuldade de raciocínio que colocam as gorduras boas na dieta notam após alguns dias uma grande melhora.
  2. As gorduras são responsáveis por uma melhoria na energia de utilização do coração, além disso as 70 trilhões de células no seu corpo tem membranas com duas camadas que são feitas de gordura.
  3. Precisamos de gorduras para produzir os hormônios e para que funcionem direito.

Se uma pessoa tem restrição de gorduras saudáveis em sua dieta, a absorção de certos nutrientes fica prejudicada.

Dependendo do nível da restrição, isso pode ser ou não um problema. Sem gordura, nosso corpo não consegue absorver as vitaminas A, D, E e K, as vitaminas lipossolúveis.

Assista meu vídeo Você sabe que existem gorduras boas e gorduras ruins?

Ômega 3 e Ômega 6

Certamente, você já ouviu falar nos ômega 3 e ômega 6 — ainda existem os menos conhecidos, mas igualmente importantes, ômega 7 e ômega 9.

Ao contrário dos ômegas 3 e 6, os ômegas 7 e 9 não são considerados essenciais, o que significa que eles são produzidos pelo organismo.

Equilíbrio entre as gorduras ômega 6 e ômega 3

Mas, falando nas gorduras que são essenciais, pois sem elas não há vida, e elas precisam estar em equilíbrio, que são as gorduras ômega-3 e ômega-6.

Você precisa dos dois tipos de gordura em sua dieta.

O ômega 3 e ômega 6 não têm os mesmos efeitos no organismo!

O ômega 6, embora seja um importante nutriente, quando consumido em excesso e havendo um desequilíbrio com o ômega 3, acaba se tornando pró inflamatório, enquanto ômega 3 favorece a ação do sistema imunológico e têm um efeito anti-inflamatório.

E esse desequilíbrio acontece muito, pois o ômega 6 está presente em grandes quantidades na maioria dos alimentos processados, no uso de óleos na alimentação como soja e milho.

Problemas com a ingestão em excesso de gorduras ruins

Esses óleos comuns de soja, milho, canola e girassol eles são processados e levam gordura trans, o que piora muito mais os processos inflamatórios que acontecem no nosso corpo.

O grande volume de ingestão de alimentos processados cria um desequilíbrio grave na proporção.

A combinação do aumento da ingestão das gorduras ômega 6 oxidadas dos óleos vegetais é um fator significativo no número crescente de pessoas que desenvolvem doenças cardíacas e outras doenças crônicas.

Qual é a proporção ideal entre os ômegas?

A maioria dos especialistas concordam que a proporção, ômega 6 e ômega 3 deve variar de 1: 1 a 5: 1. – ideal 1:1 até 1:3.

A triste realidade é que agora varia de 15 á 20 (ômega 6) para 1 (ômega 3) para a maioria dos Brasileiros e Americanos, ou até maior que isso.

E isso pode ser explicado, em partes, pela diminuição do consumo de alimentos fontes de ômega-3, já que relação do consumo de ômega-6 / ômega-3 na dieta das pessoas que viveram no período que antecedeu a industrialização, estava em torno de 1:1 a 2:1, devido ao consumo abundante de vegetais e alimentos de origem marinha, contendo ácidos graxos ômega-3.

Além disso, a relação ômega-6/3 dentro dos parâmetros bons têm sido associadas a diminuição nas taxas de mortalidade em pacientes com doença cardiovascular, redução nas inflamações decorrentes da artrite reumatoide em estudos.

Considerações finais

Portanto, repense na sua alimentação, diminua os produtos processados, evite os óleos refinados oxidados de cozinha, consuma mais gordura da natureza, como:

  • Peixes e frutos-do-mar;
  • Linhaça, chia;
  • Óleo de fígado de bacalhau;
  • Nozes e castanhas;
  • Azeite de oliva;
  • Abacate;
  • Óleo de coco;
  • Macadâmia (rica em Ômega 7);
  • Gorduras de origem animal como a do Avestruz (que possui Ômegas 3, 6, 7 e 9).

Assista meu vídeo 15 sinais de que seu corpo está com falta de ômega 3

Dr. Alain Dutra
Dr. Alain Dutrahttps://artigos.alainuro.com
Dr. Alain Dutra é médico urologista. Além dos aspectos tradicionais de uma consulta médica, busco avaliar a sua vida como um todo, para entender onde seus hábitos de vida (sejam esses alimentares, de exercícios ou níveis de estresse) estão contribuindo para o seu atual estado de saúde.

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