- Neste vídeo eu vou te explicar o que é ressecamento íntimo e que isso tem jeito até mesmo sem uso de modulação hormonal.
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- Gente, dentro da minha atividade de médico que atende ambos os sexos eu vejo muitas mulheres com problemas de ordem íntima. Graças a Deus a maioria dessas mulheres podem se beneficiar da modulação hormonal, mas algumas infelizmente não podem fazer esses tratamentos.
- Quando a mulher chega próximo de parar de menstruar, o chamado climatério, por volta dos 50 anos de idade, ocorre uma série de alterações na parede genital. A parede interna da vagina começa a ficar frágil, porque a falta de hormônios provoca a atrofia, ou seja, o adelgaçamento dessa parede interna que reveste o órgão genital feminino. Tem menos vasos irrigando, o órgão perde elasticidade, e diminui muito a lubrificação intima. Além disso ocorre um desequilíbrio na flora vaginal, ou seja nas bactérias do bem que ajudam na saúde e evitam a invasão de cândida, que é um fungo, e das bactérias patogênicas, que são as bactérias do mal.
- Além disso a parte externa do órgão genital feminina fica flácida e isso mexe muito com a auto estima da mulher.
- Essas mulheres vão apresentar então a chamada síndrome urogenital por exemplo, que é a junção de vários sintomas, então vamos conversar sobre eles:
- Perda de urina sem querer com esforço, como tosse, espirro e levantar objetos mais pesados
- Urgência, que é a vontade de correr para o banheiro para fazer xixi e não consegue segurar muito tempo, correndo o risco de fazer xixi no meio do caminho para o banheiro.
- Dispareunia, que é o nome médico para dor que acontece no ato sexual, a penetração é muito desconfortável fazendo que a mulher fuja da intimidade com o marido que pode levar a crises no casamento, infidelidade e até divórcio.
- Secura vaginal, que pode levar a coceira e ardor ao longo do dia, especialmente com calças apertadas ou calças jeans
- Além disso acontece as chamadas infecções urinárias de repetição; o prolapso que é a projeção de outros órgãos para dentro da vagina, como é o caso da bexiga e do reto, que é a parte final do intestino grosso. Acontecem as vaginites ou corrimentos vaginais de repetição e alterações gerais sexuais, como queda do desejo e falta de vontade de se relacionar sexualmente.
- Isso tem grande impacto emocional, social e sexual. Essas mulheres ficam isoladas do convívio social porque frequentemente estão se molhando de urina, ficando emocionalmente abaladas e com o casamento ameaçado.
- O jeito mais tradicional de se tratar isso é com a chamada reposição ou modulação hormonal que infelizmente virou tabu nos últimos anos devido a demonização dos hormônios que ocorreu a partir da constatação de que hormônios artificiais derivados de égua estavam causando câncer.
- Mesmo considerando que a maioria das mulheres pode e deve usar hormônios bioidênticos ou isomoleculares, que são aqueles idênticos aos produzidos pelo corpo da mulher, e normalmente não provocam câncer;algumas mulheres tem contraindicação de usar hormônios por ter histórico familiar forte para câncer de mama ou de ovário, ou ter mutações genéticas como por exemplo no gene BRCA1 ou 2.
- Nesses casos alguns lubrificantes vaginais não hormonais podem ajudar como é o caso do Vagidrat e o hidrafemme mas esses tem algumas desvantagens com não corrigir o pH e não contribuir para a recuperação das células.
- A boa notícia é que hoje temos tratamentos modernos a base de Laser ou radiofrequência que podem ajudar a recuperar a parede interna da vagina, melhorando muito a qualidade de vida dessas mulheres para ajudar a recuperar a vitalidade do órgão e assim melhorar ou acabar com a urina solta e recuperar a vida sexual dessas mulheres.
- As mulheres submetidas ao laser ou radiofrequência apresentam grande melhora clínica, que se reflete em estudos de tecido, ou seja, ao olhar a pele interna no microscópio há grande melhora das células. Diminuem os episódios de perdas de urina, há recuperação da flacidez vaginal, menos infecção e melhora o pH e a flora. Melhora a lubrificação, essas mulheres voltam a ter vida sexual, e voltam a ter orgasmo. Além disso o laser pode ser aplicado na pele externa do órgão sexual e isso melhora muito a flacidez.
- Os estudos mostram de 86 a 91 % de mulheres satisfeitas, e o melhor é que não precisa ser feito no hospital, não precisa internação e não precisa anestesia, basta o uso de um gel anestésico. Essas mulheres voltam rapidamente as suas atividades normais.
- Os efeitos colaterais são bem incomuns: 4% de ardência ao urinar, 1% de dor vaginal, 0,1% de dor na relação. Um percentual pequeno das mulheres não melhoram da perda da urina.
- Se você quiser saber mais sobre isso entre em contato com a clínica HRI, na Avenida industrial 780, edifício Jardim Park Business, salas 2401,2412,2413,2414. CEP 09080-500. Telefones (011) 4902-2038. Também pode mandar mensagem pelo Whatsapp (11) 97130-1312
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Ressecamento e flacidez íntima tem solução
