Uma recente revisão de trabalhos da literatura revela que o tratamento por ondas de choque de baixa intensidade pode ajudar a melhorar a disfunção erétil, especialmente para homens com a forma leve ou moderada da doença.
Assim como os populares medicamentos para a disfunção erétil, o tratamento por ondas de choque de baixa intensidade se foca na causa principal do problema, que é o fluxo insuficiente de sangue para o pênis – o que torna difícil obter e manter uma ereção. No entanto, ao contrário de Viagra e companhia, esta terapia de choque ainda não está aprovada nos EUA.
Os riscos a longo prazo e benefícios do tratamento de choque ainda são desconhecidas; portanto mais estudos são necessários para determinar a melhor dosagem. Se comprovada a terapia pode oferecer uma alternativa para os homens que não pode tomar medicações orais ou que não tiveram bons resultados com ela.
A pesquisa básica e os ensaios clínicos sugerem que a terapia por ondas de choque de baixa energia pode melhorar a circulação sanguínea peniana e, portanto, pode ser útil em homens com disfunção erétil secundária à insuficiência vascular peniana.
Potencialmente poderia restaurar a função erétil, mas o mecanismo de ação ainda não está claro.
Os investigadores examinaram dados de 14 estudos publicados anteriormente, incluindo 833 pacientes entre 2005 e 2015. Os estudos contaram com o relato de homens – no caso se eles experimentaram uma melhoria da função sexual – e tiveram uma grande variedade de modelos experimentais, doses diferentes da terapia de choque e durações diferenciadas de tratamento.
Metade dos estudos tiveram participantes distribuídos aleatoriamente para receberem ou não terapia de choque, apesar de alguns resultados neste subconjunto de ensaios não poder ser tão confiável, porque os pacientes e médicos sabiam se os participantes receberiam a terapia de choque ou não, ou seja parte dos estudos não foram duplo-cegos.
Além disso, alguns estudos individuais não conseguiram demonstrar melhora na função erétil após a terapia de choque de baixa intensidade.
Revisão publicada na edição de Junho da European Urology.