Mofo: A sua casa está te adoecendo!

Mofo – A sua casa está te adoecendo!

Tenho um alerta importante que pode estar afetando a sua saúde sem você sequer saber!

Estou falando sobre um inimigo que pode estar dentro da sua própria casa ou local de trabalho: o mofo.

Esse fungo que cresce nas paredes ou móveis não é nada inofensivo. Mesmo que você não o veja, ele pode estar escondido em cantinhos úmidos e escuros, e é capaz de produzir micotoxinas extremamente prejudiciais a saúde.

Agora, imagine a gravidade de respirar essas toxinas diariamente na sua casa, por meses ou até anos!

A sua saúde pode estar em risco e é crucial que você esteja informado sobre isso e saiba todos os sintomas relacionados a esse problema ambiental perigoso e pouco divulgado.

Pessoal, aquele cantinho mofado na sua casa pode ser mais perigoso do que você imagina!

O mofo ou bolor é um tipo de fungo, e algumas variedades de fungos produzem toxinas prejudiciais que são conhecidas como micotoxinas.

E você pode estar respirando esse inimigo todos os dias, dentro da sua própria casa ou no seu local de trabalho.

Agora, imagina respirar esses esporos tóxicos todos os dias, isso pode afetar seriamente a sua saúde, principalmente se você tem alguma suscetibilidade genética ou imunológica.

E eu vou explicar quem corre mais riscos.

Mofo: o inimigo invisível

O que é mais assustador é que o mofo pode estar visível nas paredes, mas ele também pode estar crescendo escondido, dentro das paredes, de armários, embaixo de pias, no carpete, em tecidos e até mesmo no sistema de ar condicionado!

O mofo adora ambientes úmidos, escuros e quentes. Ele se reproduz formando esses esporos, que são pequenas partículas que não conseguimos ver a olho nu, mas que são muito resistentes e viajam pelo ar, podendo começar a crescer se encontrarem uma superfície úmida.

Dá pra acreditar que cerca de 50% dos edifícios e casas, especialmente as mais antigas ou de madeira, têm danos causados pela água?

Pois é, onde tem água tem umidade, e tem um ambiente perfeito para o mofo prosperar.

Sim, isso significa que muitos de nós estamos em risco! Quem mora no litoral deve ter o dobro de atenção.

Reações ao Mofo

O desafio é que nem todos nós reagimos da mesma maneira a estas micotoxinas do mofo.

O problema é que existem algumas pessoas com vulnerabilidade genética e que não são capazes de produzir anticorpos para eliminar essas toxinas, ou até pessoas com histórico de doenças autoimunes, elas têm mais dificuldade de limpar as micotoxinas do seu corpo.

E Isso pode desencadear uma série de sintomas, como fadiga crônica um cansaço prolongado, e névoa mental, pode causar suscetibilidade a síndrome fúngica e candidiase, piorar o SIBO (que é o crescimento exagerado de bactérias no intestino delgado) e até complicar outras infecções existentes.

A doença do mofo pode estar relacionada a piora de diversas alergias e a síndrome da ativação mastocitária.

Os mastócitos são os soldados do sistema imunológico, que vivem na medula óssea e ao redor dos vasos sanguíneos.

Quando eles detectam perigo, liberam suas armas, que são substâncias mediadoras que causam uma inflamação benéfica para ajudar o corpo a se recuperar.

Essa mesma resposta ocorre durante uma reação alérgica.

Por exemplo, se você é alérgico ao pólen, seus mastócitos liberam um mediador, entre vários outros, chamado histamina, que é o principal e que vai fazer você espirrar bastante para se livrar do pólen.

Mas, se você tem toxicidades excessivas, em especial pelo mofo, seus mastócitos podem liberar mediadores com muita frequência e de forma exagerada em respostas a pequenos estímulos externos dessas micotoxinas.

E esse excesso de mediadores podem causar sintomas em quase todos os sistemas do corpo, especialmente na pele e mucosas, no sistema nervoso, coração e trato gastrointestinal.

Dependendo de quantos mediadores são liberados, seus sintomas podem variar de leves a graves.

Porque a doença do mofo é perigosa?

Quando você trata a doença do mofo, muitos dos sintomas de exacerbação alérgica provocado pela ativação dos mastócitos vão embora.

Pessoal, precisamos entender que, uma vez que essas toxinas entram em nossas células, elas acendem uma espécie de alerta vermelho, desencadeando um processo inflamatório e dificultando a desintoxicação do corpo.

Agora imagine que essas toxinas podem grudar nas membranas de suas células e, com um estímulo certo, recircularem pelo seu corpo causando sintomas exacerbados.

E o problema piora ainda mais quando esses fungos decidem colonizar lugares como os seios da face e o sistema digestivo ou trato gastrointestinal.

Então, essas toxinas do mofo basicamente vão do corpo para o fígado e para a vesícula biliar, onde se ligam à bile e são enviadas para o trato gastrointestinal.

Acontece que a bile é reciclada e acaba levando essas toxinas de volta ao corpo criando um ciclo de sintomas, um ciclo vicioso.

Aqui vai uma curiosidade

Em uma casa com mofo, nem todos necessariamente serão afetados. Pode ser que você tenha vários sintomas, mas seu cônjuge ou filho, não sintam nada.

Enquanto 75% das pessoas conseguem lidar com essas toxinas, os 25% restantes não conseguem desenvolver uma resposta imunológica normal às essas micotoxinas, elas não conseguem remover essas toxinas, mesmo com antioxidantes e estratégias para aumentar a desintoxicação.

São aquelas pessoas que geralmente passam muito mal com qualquer estratégia de detox.

Imaginem só, você começa a ter alta sensibilidade a um monte de coisas, como perfumes, odores, remédios, suplementos, estímulos emocionais, até mudanças no clima!

Isso provavelmente é resultado da ativação dos mastócitos, nossos defensores do sistema imunológico, que mencionei antes.

Além disso, as toxinas dos fungos, de maneira bem parecida com um evento traumático, colocam nosso cérebro em modo de alerta máximo!

Alguns sintomas específicos da toxicidade por mofo

Bom, o cérebro sabe que algo está errado e envia sinais de perigo o tempo todo, só que ele não sabe exatamente qual é esse perigo (que no caso são essas toxinas do mofo circulando).

Isso acaba desencadeando uma porção de sintomas cerebrais, como: fadiga, confusão mental (que em crianças pode até se parecer com TDAH), declínio cognitivo, ansiedade, depressão, mudanças de humor e dores de cabeça.

Agora, temos alguns sintomas mais específicos da toxicidade por mofo, embora eles não precisem necessariamente estar todos presentes, mas fique atento as sensações de choque elétrico e sensações de vibração no corpo que parecem estar subindo e descendo pela coluna, dormência e formigamento também estão presentes, assim como desequilíbrio e tontura.

Alguns podem até ter, tiques e espasmos musculares, sensibilidade à luz e também sensibilidade ao toque leve na pele.

Em casos onde os fungos colonizaram os seios nasais, pulmões e intestinos, você pode ter congestão nasal crônica, sintomas gastrointestinais, tosse crônica, dor no peito e falta de ar.

Ainda podem aparecer sintomas como fraqueza muscular, dor nas articulações e rigidez matinal, sede excessiva, micção frequente, suor noturno e desregulação da temperatura corporal.

Fibromialgia ou fadiga crônica

Pessoal, é comum ver diagnósticos de fibromialgia ou fadiga crônica hoje em dia, não é?

Mas vocês sabiam que essas condições podem ter relação com níveis elevados de toxinas de fungos? Pode acontecer, sim, pessoal.

Essas toxinas também desencadeiam alergias alimentares e autoimunidade.

Praticamente todas as doenças autoimunes podem ter a toxicidade por mofo/fungo como gatilhos diretos ou indiretos.

Inclusive, doenças como a de Parkinson Atípica e Alzheimer podem ter essas toxinas como gatilhos.

Infelizmente, muitos desses sintomas que mencionei são comuns e muitas pessoas convivem com eles por anos sem saber o que realmente está acontecendo no seu corpo, vai e volta de médicos sem diagnóstico ou até com medicamentos sugerindo que é depressão ou ansiedade.

Não é um diagnóstico fácil pessoal, e nem todo médico está preparado para tratar essa condição. Para chegar ao diagnóstico correto, precisamos analisar as condições ambientais na casa e no trabalho do paciente e também realizar alguns exames, especialmente de micotoxinas na urina e o marcadores de CIRS que é o Chronic Inflammatory Response Syndrome que são exames de sangue especiais.

Caso dê positivo para ambos, partimos para a utilização de quelantes, suplementos específicos para o suporte ao sistema de detox do corpo e também analisamos a dieta do paciente e estilo de vida, os hábitos gerais.

Dicas de ouro!

• Deixa sua casa respirar! Abra as janelas, permita que o ar circule, especialmente em tempos de alta umidade ou chuva.
• Evite encostar os móveis diretamente na parede, especialmente os que você usa para guardar roupas.
• Deixe pelo menos um espaço de dois dedos entre eles e a parede.
• E, nada de guardar roupas úmidas ou molhadas nos armários. Elas precisam estar 100% secas antes de serem armazenadas.
• Deixe as portas dos armários abertas, arejando pelo menos uma vez na semana.
• Evite acumular muitos objetos nos ambientes, isso cria uma facilidade para o mofo crescer.

Existem plantas, como a hera, clorofito, samambaia e lírio da paz, que absorvem o excesso de umidade do ar e ainda ajudam a purificar o ambiente.

E você já ouviu falar nos óleos essenciais de melaleuca e cravo? Eles são fungicidas naturais, ótimos para limpar superfícies mofadas e impedir o retorno desses esporos indesejados.

Se você está vivendo em uma casa com mofo e tem sintomas recorrentes, o melhor a fazer é reformar esses lugares, as paredes, atingidos pelo mofo.

Mas, se após a reforma, o mofo voltar rapidamente, pode ser que o ideal seja procurar um novo lugar para morar.

Lembre-se: a sua casa é seu refúgio de saúde e tranquilidade e deve ser um lugar saudável!

Vídeos relacionados

Continue comigo e assista a estes dois vídeos relacionados que são sensacionais, sobre: O que fazer para me livrar da candida e fungos e 12 causas comuns de inflamação crônica silenciosa.

O que fazer para me livrar da candida e fungos?

12 CAUSAS COMUNS DE INFLAMAÇÃO CRÔNICA SILENCIOSA

Muito obrigado pela sua atenção. Um grande abraço e um beijo no seu coração.

Referências

• https://www.survivingmold.com/legal-resources/publications/papers-by-dr-ritchie-shoemaker
• Livro: Toxic Heal Your Body from Mold Toxicity Lyme Disease Multiple Chemical Sensitivities and Chronic Environmental Illness – M.D. Neil Nathan