Estatinas – A verdade sobre seu uso, efeitos e estudos
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A verdade sobre as estatinas – Aumentam a vida em míseros três dias…
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Estudos e Evidências
Outras evidências
Caso do Parlamento Britânico
Efeitos Colaterais
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Um novo estudo publicado na revista Frontiers in Neurology analisou a relação entre colesterol e função cognitiva e descobriu que ter níveis mais baixos de colesterol lipoproteína de baixa densidade (LDL) está ligado a um maior risco de demência.
O estudo envolveu dados de quase 4.000 residentes com 50 anos ou mais em uma comunidade urbana na China e verificou que um alto nível de colesterol LDL está inversamente associado à demência.
Além disso, houve um número significativamente maior de participantes com baixos níveis de colesterol no grupo de demência do que em grupos sem demência.
Este estudo concluiu que um alto nível de colesterol LDL pode ser considerado como um “potencial fator protetor contra o declínio da cognição”.
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Achados conclusivos em estudos
Níveis mais baixos de colesterol também foram associados à pior função cognitiva entre os participantes de um estudo sul-coreano com 65 anos ou mais, considerados um “marcador de estado para a doença de Alzheimer”.
E um estudo americano com mais de 4.300 beneficiários do Medicare com 65 anos ou mais também revelou que níveis mais altos de colesterol total estavam associados a uma diminuição do risco de doença de Alzheimer, mesmo após ajuste para fatores de risco cardiovasculares e outras variáveis relacionadas.
Os autores do estudo da Frontiers in Neurology também sugeriram que, como um dos principais componentes do cérebro, a diminuição dos níveis de colesterol pode estar associada à atrofia cerebral, e outros fatores mais diretamente relacionados à saúde cerebral.
Seu cérebro contém até 30% de colesterol, que é um componente fundamental para a formação de sinapse, ou seja, as conexões entre seus neurônios, que permitem que você pense, aprenda coisas novas e forme memórias.
Além disso, o colesterol desempenha um papel importante na síntese, transporte e metabolismo de hormônios esteroides, bem como vitaminas lipídicas-solúveis, ambas com impacto na integridade sináptica e na neurotransmissão.
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Estatinas e seus efeitos colaterais
Os medicamentos mais prescritos para baixar os níveis de colesterol são as estatinas e seus efeitos colaterais são:
- Aumento do risco de demência;
- Diabetes;
- Câncer;
- Cataratas;
- Distúrbios musculoesqueléticos, incluindo mialgia, fraqueza muscular, cãibras musculares, rabdomiólise;
- Doença muscular;
- Doença autoimune;
- Depressão.
Deve-se reavaliar se os benefícios das estatinas realmente valem a pena, uma vez que os efeitos colaterais e os malefícios parecem ser maiores.
Como já dito acima, as estatinas beneficiam apenas 1% da população, o que quer dizer que de 100 pessoas tratadas com as drogas, uma pessoa terá um ataque cardíaco a menos.
Problemas adicionais e mudanças provocadas pelas estatinas
Tenha em mente também que as estatinas reduzem seu número total de colesterol, sem abordar seus níveis de HDL, LDL, lipoproteínas de baixa densidade (VLDL) ou triglicerídeos.
Embora seu número total de colesterol lhe dê uma visão geral, não avalia necessariamente o risco de doenças cardiovasculares.
Em vez disso, você precisará comparar seus números de HDL, LDL, VLDL e triglicerídeos com o seu colesterol total.
As estatinas também provocam o esgotamento da Coenzima Q10 (CoQ10), que é usada para produção de energia por todas as células do seu corpo.
Sua forma reduzida, ubiquinol, é um componente crítico da respiração celular e produção de trifosfato de adenosina (ATP).
ATP é uma coenzima usada como portador de energia em cada célula do seu corpo.
O esgotamento do CoQ10 causado por estatinas pode realmente aumentar o risco de insuficiência cardíaca aguda.
Além disso, as estatinas também inibem a síntese de vitamina K2, que pode piorar sua saúde cardíaca em vez de melhorar, e reduzir a produção de cetonas.
Cetonas são nutrientes cruciais para alimentar suas mitocôndrias e são importantes reguladores da saúde metabólica e da longevidade.
Se você realmente precisa usar estatinas, converse com seu médico sobre a reposição ou uso destes dois suplementos importantes em conjunto.
Se você usa estatinas, reveja com o seu médico a possibilidade de usar de artifícios naturais, mudar a alimentação e estilo de vida.
Mas nunca pare de usá-las sem conversar com o médico que as prescreveu antes.
Links dos estudos:
- https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fneur.2018.00952/full
- https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(09)61965-6/fulltext
- https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26892577/
muito esclarecedor, linguagem simples