A incontinência urinária é uma condição que afeta muito a qualidade de vida, comprometendo o bem-estar físico, emocional, psicológico e social.
O objetivo do Dia da Incontinência Urinária é sensibilizar o público para esta patologia, alertando para modos de identificar o problema, tratamentos apropriados e impactos negativos na qualidade de vida dos afetados.
A incontinência urinária pode acometer indivíduos de todas as idades, de ambos os sexos e de todos os níveis sociais e econômicos. Vamos falar um pouco, especificamente da condição que afeta as mulheres.
Normalmente existe uma perfeita coordenação entre a bexiga e o esfíncter (músculo que funciona como uma válvula que fecha a uretra, impedindo a saída da urina). A maioria das pessoas possui completo controle sobre esse processo, permitindo o enchimento da bexiga sem que ocorram perdas urinárias. Mas na incontinência urinaria, também conhecida como bexiga solta, a mulher pode ter perda de urina de diversas forma: Esforço (tosse, espirro), Urgência (correr para o banheiro), Mista (combinação de esforço e urgência), Postural (perde urina quando levanta ou senta), Enurese noturna (durante a noite, fazer xixi na cama), Continua (a pessoa perde durante o dia, sem controle), Insensível (a pessoa não percebe que está perdendo urina) e Coital (a mulher perde urina durante relação sexual).
Uma vez que a incontinência urinária é um sintoma, é importante informar ao médico quando ocorre pois uma avaliação bem feita pode determinar a causa da incontinência que pode ser por diversos fatores, por exemplo, transitórios como infecções urinárias e vaginais, problemas emocionais, efeitos colaterais de medicamentos e constipação intestinal. Outras causas podem ser por doenças como: bexiga hiperativa, fraqueza dos músculos, vaginite atrófica (mulheres na menopausa com baixo estrogênio), defeitos de nascimento, doenças e lesões da medula, cirurgias nos órgãos genitais e pélvicos, doenças que afetam os nervos ou músculos (derrame cerebral, esclerose múltipla, poliomielite, distrofia muscular etc.). Em alguns pacientes mais de uma causa podem estar presentes.
Uma boa parte das mulheres com incontinência urinária podem ser curadas ou melhorar consideravelmente o quadro de incontinência. O primeiro passo é admitir que há um problema e procurar ajuda médica.
A mulher precisa saber que a incontinência urinária pode ser tratada através de uma gama de possibilidades, individuais ou combinadas, como: terapia comportamental, fisioterapia pélvica, uso de medicamentos, suplementação, terapia de reposição bioidêntica, laser ou radiofrequência (apresentam grande melhora clínica) e também em alguns casos a cirurgia. O tratamento ideal depende da análise minuciosa do problema de forma individualizada e varia de acordo com a natureza específica do problema.
#incontinenciaurinaria #incontinencia #incontinenciafeminina #incontinenciaurinariafeminina #saudedamulher #estilodevidasaudavel #dralaindutra #medicinaintegrativa #medicinafuncional #ortomolecular