Avalie seu risco de COVID-19 grave com esses exames!

Avalie seu risco de COVID-19 grave com esses exames!

Conheça os exames de checkup para avaliar seu risco de COVID-19 grave.

Exames que você precisa fazer em parceria com seu médico ou médica para ver como está sua saúde geral e corrigir alterações a tempo de blindar sua saúde. Além de se prevenir contra o agravamento do COVID-19.

Nesse momento de pandemia todos estão muito assustados com a progressão da segunda onda e muitas incertezas rondam as vacinas em desenvolvimento.

Então nunca foi tão importante cuidar de suas defesas e barreiras naturais para não contrair a doença.

Já falamos em muitos vídeos e artigos a respeito de medidas naturais com nutrientes, fitoterápicos e remédios para prevenir e também tratar a doença logo no início.

Já falamos de:

Exames para avaliação de risco de COVID-19 grave

01 – Hemograma

O primeiro exame e o mais básico é o hemograma.

Dá para tirar muita informação útil desse simples exame.

Por exemplo, dá para saber se tem:

  • Anemia;
  • Se tem infecção;
  • Ou suspeitar se tem alergia, vírus, fungos ou parasitas.

Em se tratando de leucócitos ou células brancas, o valor de 6500 já deve ser alerta para infecção ou inflamação.

Dentro do hemograma também tem um subtipo de célula branca que chama eosinófilo, esse daí dá pistas para alergias ou infecções por fungos ou parasitas.

Muito importante e as vezes esquecido, porque exames específicos para parasitas, fungos e alergias são bem mais difíceis de fazer.

Dá para ver também como estão as plaquetas, porque se estiverem baixas pode ser sinal de problemas na coagulação.

02 – Potássio, ureia e creatinina

Potássio, ureia e creatinina, isso vai ver como está a função dos rins que não é bem vista por exames de imagem.

Esses são exames básicos que qualquer médico pede em qualquer checkup.

Potássio deve estar entre 4 e 4,5, e a creatinina não deve estar acima de 1.

Qualquer problema no funcionamento dos seu rins, pode indicar uma facilidade de contrair COVID-19.

Porém, o fator de risco mais importante para pegar COVID-19 é a resistência insulínica, que significa que seu corpo tem baixa sensibilidade a esse importante hormônio.

E o seu pâncreas é obrigado a fabricar mais insulina do que seria razoável e saudável para que seu corpo funcione adequadamente.

Esse excesso de insulina é altamente inflamatório e te deixa vulnerável ao risco de COVID-19.

Por isso é tão importante fazer exames no mínimo anuais para checar como está seu metabolismo de açúcar e de insulina.

03 – Glicemia e insulina do sangue em jejum

Os exames mínimos para isso são a glicemia e insulina do sangue em jejum e a hemoglobina glicada.

Em relação a a insulina de jejum, o ideal é que esteja em torno de quatro e é ruim se estiver acima de dez.

Esse é um marcador que altera muito antes do açúcar do sangue e te mostra se você está pré diabético.

A glicemia deve estar por volta de 75 a 85 e acima de 90 já é sinal de alerta para a resistência insulínica.

04 – Hemoglobina glicada, glicosilada ou HbA1C

É um resumo do controle do açúcar no sangue dos últimos 90 dias.

Bem mais útil do que ver somente o açúcar do sangue, porque ele é o resumo, é como se fosse um filminho editado do que aconteceu no seu sangue em termos de açúcar nos últimos noventa dias.

Então esse exame te entrega se você na média dos últimos 90 dias teve uma alimentação com excesso de carboidratos refinados.

  • Resultado acima do número 5,5 já é ruim porque significa uma resistência insulínica;
  • Acima de 6 já é pré diabetes;
  • Acima de 6,3 já é diabetes.

Como já falei, mesmo o estado de resistência insulínica já é ruim!

Para saber mais assista aos vídeos sobre resistência insulínica

05 – Curva glicoinsulinêmica

Casos em que surjam dúvidas uma boa pedida é a curva glicoinsulinêmica que é uma mistura de curva de glicose com curva de insulina após tomar uma solução de dextrose, e medir com 30,60 e 90 minutos.

06 – Vitaminas e Mineriais

São eles:

  1. Vitamina D
  2. Vitamina B12
  3. A Vitamina C
  4. Selênio
  5. Zinco
  6. Magnésio dentro da célula, intraeritrocitário.

Foi falado em vários artigos sobre a importância desses nutrientes, então leia todos os links sobre eles, mas é sempre importante repor baseado nos níveis no sangue, se possível.

Infelizmente os níveis de Magnésio no sangue não são confiáveis por ser um mineral intracelular e não extracelular.

Então se puder meça o Magnésio intraeritrocitário, que é o magnésio dentro da célula vermelha.

Qualquer um desses nutrientes baixos vai aumentar seu risco de COVID-19, e também a forma grave, especialmente a vitamina D3 e o zinco.

Mantenha sua vitamina D3 entre 80 a 100, seu zinco por volta de 100 ou nos terceiro e quarto quartis.

07 – TGO e TGP

Esses exames veem como está a função do fígado.

Não é bom que o TGO também conhecido como AST e o TGP também conhecido com ALT estejam muito acima de 20.

Se estiverem muito acima desse valor podem significar problemas na função do fígado e se isso estiver acontecendo, isso pode indicar que você está vulnerável e com risco de COVID-19.

08 – Gama GT ou gama glutaril transpeptidase

É uma enzima que atua no corpo inteiro mas mais intensamente no fígado e serve de marcador de função desse nobre órgão.

Os valores tem que estar abaixo ou em torno de 20.

Estando significativamente acima de 20 isso é um sinal de que o seu fígado está trabalhando hora extra, pode estar sobrecarregado.

Em caso de alterações nesses três exames, novamente, TGO ou AST, TGP ou ALT e gama-GT, eles podem significar inflamação no fígado ou hepatite, pode ser excesso de álcool ou drogas, sejam lícitas ou ilícitas.

Identificando problemas e sobrecarga no fígado

Pode ser sobrecarga no mecanismo de detox porque você está exposto a substâncias tóxicas ou fármacos, ou remédios demais.

Podem ser metais tóxicos, poluentes orgânicos ou derivados do petróleo, podem ser drogas tóxicas para o fígado.

Pode ser também excesso de gordura no órgão ou esteatose.

Se a função do seu fígado não estiver ok, o primeiro passo e tentar descobrir a causa e o segundo passo é usar de medidas naturais para ajudar o fígado a se recompor.

Entre essas medidas estão:

Veja meus vídeos sobre detox para aprender mais

09 – Teste ergométrico e o ecocardiograma

O teste ergométrico e o ecocardiograma, que são dois exames para checar o coração, devem ser feitos anualmente ou a cada dois anos em pessoas acima dos quarenta anos ou com sintomas.

10 – Raios X de tórax

Um raios X de tórax anual nesses tempos também é importante.

Se esse exame estiver alterado, vai se tornar necessário uma tomografia de tórax, para ver mais detalhes.

Se uma pessoa tem falta de ar frequente, especialmente aos esforços, além desses exames já mencionados, vai precisar de um exame de função pulmonar chamado de espirometria.

Sabe-se que pessoas com problemas cardíacos ou pulmonares são mais propensas ao risco de COVID-19.

Portanto quanto mais cedo se fizer um bom checkup cardiológico e pulmonar melhor.

Isso para tratar precocemente e evitar da pessoa ficar propensa a pegar a doença.

11 – Homocisteína

Homocisteína é um marcador de metilação que é um processo bioquímico muito importante que regula:

  • O detox;
  • Formação de neurotransmissores no cérebro;
  • A coagulação do sangue;
  • Funcionamento correto dos ossos.

A homocisteína elevada provoca:

  • Aumento de risco de infarto
  • De derrame ou AVC
  • Abortos de repetição;
  • Câncer;
  • Osteoporose;
  • Ansiedade e depressão;
  • Doenças psiquiátricas.

Como deixa seu corpo predisposto a inflamação, e também a doenças cardiovasculares, é preciso deixar esse exame dentro dos parâmetros normais também para prevenir o risco de COVID-19.

Os valores normais são entre 6 e 8.

12 – Ferritina

Mostra como está o depósito de ferro no organismo. Valores muito baixos como menos de 30 em mulheres é ruim.

O que é comum em mulheres que menstruam todos os meses e isso provoca anemia e fraqueza além de baixo funcionamento da glândula tireoide que depende do ferro para funcionar direito.

Valores altos, acima de 150 também são ruins e bem comuns em homens, porque não menstruam.

A ferritina serve como marcador de inflamação e de uma doença conhecida como hemossiderose ou hemocromatose.

Ferritina baixa deve ser tratada com reposição de ferro por via oral ou por injeções.

E ferritina alta o tratamento é suporte ao fígado e flebotomias ou sangrias terapêuticas, além de doação de sangue.

A ferritina alta, como predispõe a inflamação, também deve ser combatida para deixar a pessoa menos sujeita a risco de COVID-19.

13 – Fibrinogênio

Fibrinogênio, é uma substância que pode ser ativada em fibrina e isso faz parte da cascata de coagulação.

Quando esse exame está acima ou até mesmo no limite superior da normalidade, isso aumenta o risco de trombose e de eventos cardiovasculares como o AVC e o infarto.

E esse é um exame pedido com pouca frequência pela maioria dos médicos.

Esse exame alto também é um fator de risco de COVID-19.

Uma das medidas naturais para baixar isso é o uso de nattokinase, uma enzima extraída do alimento Natto, da culinária japonesa.

Assista esse vídeos no canal sobre o Natto e sobre a nattokinase.

14 – Proteína C reativa ultra-sensível

Proteína C reativa ultra-sensível, esse é um importante marcador de inflamação crônica que aumenta também agudamente nas infecções agudas, como pneumonia, outras infecções respiratórias e infecções urinárias.

O seu maior valor é como marcador de inflamação silenciosa que está por trás da maioria das doenças que levam a morte.

Acima do valor de 0,5 já é sinal de alerta.

Demanda mudanças de hábitos de vida ou uso de substâncias antioxidantes ou anti-inflamatórias.

Se você está prestando atenção, que valores altos de proteína C reativa te deixam vulnerável ao risco de COVID-19.

Um dos jeitos naturais de baixar isso é usando ômega 3 de alta qualidade.

15 – Ácido úrico

O pessoal quando fala disso só se lembra daquela doença chamada gota, que é aquela doença que faz inchar as juntas, o joelho, o tornozelo e do dedão do pé.

Mas o ácido úrico também serve como marcador de síndrome metabólica e pode aumentar a pressão arterial.

Os valores ideais são até 4,5 em mulheres e até 5 em homens.

Então manter o ácido úrico sob controle também é essencial para evitar o COVID-19.

16 – Hormônios tireoidianos

Hormônios tireoidianos, o pessoal em geral só pede TSH e T4. É importante também medir T3 e T3 reverso.

T3 é importante de medir porque muita gente não converte direito T4 em T3.

O T3 reverso também diz se você está convertendo pouco T4 em T3. Por isso é importante!

Falta de conversão pode querer dizer falta de selênio, de vitamina D3, ou de zinco ou de cobre ou ainda desequilíbrio no cortisol.

Se você estiver com exames tireoidianos desregulados, especialmente para baixo, e isso significa sinal de falta de funcionamento, hipotireoidismo, seu risco de COVID-19 aumenta.

Observações sobre o D-dímero

Agora eu vou fazer algumas observações a respeito do D-dímero que muitas pessoas já devem ter ouvido falar.

Esse exame não serve para prevenção ou checkup.

Mas ele é essencial para acompanhamento de pacientes internados com formas mais graves da doença.

Ele serve para ver se a pessoa está fazendo trombose ou coagulações exageradas, especialmente nos pulmões, isso em tempo real.

Em caso de aumento é mandatório o uso de alguma forma de heparina de baixo peso molecular, como a enoxaparina que é usada com injeções debaixo da pele.

Bem, esses são os exames mais importantes que eu quis pontuar aqui, no meu ponto de vista, em relação a um checkup focado na prevenção ao risco de COVID-19.

Se você tiver alguma sugestão de exame deixe aqui nos comentários.

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Dr. Alain Dutrahttps://artigos.alainuro.com
Dr. Alain Dutra é médico urologista. Além dos aspectos tradicionais de uma consulta médica, busco avaliar a sua vida como um todo, para entender onde seus hábitos de vida (sejam esses alimentares, de exercícios ou níveis de estresse) estão contribuindo para o seu atual estado de saúde.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Dr. Alain, fiquei surpreso com algumas informações. Por exemplo a homocisteína, pois segundo os valores de referência (HOMENS : DE 7,71 A 22,33 micromol/L) a minha estaria boa (11,19 micromol/L), porém o ideal é não passar de 8. Reforço no metilfolato, b1, metilcobalamina e mais algumas estratégias antiinflamatórias a partir de agora! Por aí né.

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